Novos modelos de negócio estão cada vez mais ganhando espaço no mercado, trata-se de uma necessidade de sobrevivência, muito em conta da influência da disrupção digital. O termo vem aparecendo com mais força nas pesquisas e tendências sobre consumo de produtos e serviços, que passa por uma mudança significativa nos últimos anos.
Você já ouviu falar em disrupção? Em negócios disruptivos? Entende como isso pode impactar na sua vida pessoal e profissional? E como será possível utilizar esse conceito a seu favor?
O que significa
O termo disrupção foi criado por um professor de Harvard e pode ser utilizado para denominar formatos de inovação que oferecem produtos ou serviços capazes de criar uma nova pista de consumidores, impactando empresas líderes do segmento. Ou seja, modelos que se encaixam nessa tendência patrocinam uma ruptura no fluxo tradicional do mercado de atuação de empresas e organizações.
Para entender melhor, vamos utilizar um exemplo prático: a Netflix. O serviço de streaming de vídeo vem surfando nessa onda de inovação disruptiva e foi responsável por modificar completamente a maneira de assistir filmes e séries. Cobra um preço razoavelmente acessível para a maioria da população e oferece acesso ilimitado a uma biblioteca virtual de produções próprias ou terceirizadas. O usuário assiste o que quer e quando quer, não é preciso esperar o horário da televisão ou ir a uma locadora.
Existem outros ótimos exemplos de empresas e negócios genuinamente disruptivos digitais, entre eles podemos citar Uber, Google, Youtube, Airbnb, Wikipedia, Apple.
Qual é o impacto
Segundo um estudo da Cisco em conjunto com o International Institute of Management Development, a disrupção digital irá derrubar pelo menos 40% das empresas tradicionais nos próximos cinco anos. Elas serão engolidas pela sua própria incapacidade de remodelar os negócios aos quais estão atreladas e por não conseguirem acompanhar as transformações do mercado.
O relatório conta com dados de líderes de negócio de 12 setores e 13 países, incluindo Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. A pesquisa também indica que apenas 25% das organizações encaram a digitalização de forma proativa, embora a maioria dos líderes entrevistados considera esse processo uma forma de progresso e como benefício às pessoas.
Nada será como antes
Mesmo que cravar tendências seja perigoso ou até mesmo prepotente, é visível e fácil de observar que as mudanças em virtude da disrupção digital vêm acontecendo e irão aumentar. Dedução lógica: não haverá espaço para quem ficar no passado, mesmo que em alguns setores ainda possa haver alguma resistência à mudança.
O caso é que, quando o consumidor de algum serviço ou produto experimenta algo novo, mais em conta, diferente e mais atrativo, não tem interesse algum em retornar a um modelo antigo. Isso faz com que se percorra um caminho sem volta. Quem insistir em estacionar poderá aproveitar tudo aquilo que o momento oferece, mas estará sob o risco de perder completamente o seu mercado de atuação vendo seus concorrentes diretos ou indiretos assumirem a ponta.
A disrupção digital pela qual a sociedade está passando irá provocar algumas implicações como necessidade de prever com antecedência os acontecimentos. Ou seja, não basta para a empresa ter um monitoramento em tempo real do seu público, ela precisará prever suas ações, com base na avalanche de informações que a tecnologia oferece.
Além disso, deverá prestar mais atenção em ações e setores de inteligência competitiva e análise de dados, para entender de maneira clara o contexto do seu negócio. E tem mais: não irá adiantar ótimos, premiados e emoldurados planejamentos estratégicos se eles não forem capazes de colocar em prática os planos que preveem.
Então, você, sua profissão e seu negócio estão prontos para encarar esses novos desafios? Seguramente, voltaremos a tratar sobre este tema aqui no Mundo do Conteúdo. Se você tem alguma dúvida ou quer sugerir algum assunto para abordarmos aqui, deixe um comentário!
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